Jornal Meio Dia




JMD traz DICAS DE SAÚDE com Dr. Chinez especialista em Ginecologia - Hormônio - Osteoporose





No texto publicado está semana no Jornal Meio Dia (JMD), Dr. Chinez esclarece dúvidas sobre HPV – PARTE 1. O médico tem título de especialista em Ginecologia - Hormônio - Osteoporose e aperfeiçoamento em Madri na Espanha e em Santiago no Chile. 
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Dr. Antônio José Chinez Neto (CRM 56.878) / Ginecologia - Osteoporose - Menopausa  
 
HPV – Parte 1

O Human Papiloma Virus, ou HPV, é um vírus que vive na pele e nas mucosas dos seres humanos, tais como vulva, vagina, colo de útero e pênis. É uma infecção transmitida sexualmente (DST). A ausência de camisinha no ato sexual é a principal causa da transmissão.

Também é possível a transmissão do HPV de mãe para filho no momento do parto, devido ao trato genital materno estar infectado. Entretanto, somente um pequeno número de crianças desenvolve a papilomatose respiratória juvenil.

O HPV pode ser controlado, mas ainda não há cura contra o vírus. Quando não é tratado, torna-se a principal causa do desenvolvimento do Câncer de colo do útero e do Câncer de Garganta. 99% das mulheres que possuem Câncer de colo do útero foram infectadas por esse vírus.

SINTOMAS

O HPV pode ser sintomático clínico e sub-clínico. Quando sintomático clínico, o principal sinal da doença é o aparecimento de verrugas genitais na vagina, pênis e ânus.

É possível também o aparecimento de prurido, queimação, dor e sangramento. Espalham-se rapidamente, podendo se estender ao clitóris, ao monte de Vênus e aos canais perineal, perianal e anal. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta do homem e da mulher.

Nos homens, a maioria das lesões se encontra no prepúcio, na glande e no escroto. As verrugas apresentam um aspecto de uma couve-flor.

Já os sintomas do HPV sub-clínico (não visível a olho nu) podem aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e ânus.

DIAGNÓSTICOS

O HPV pode ser diagnosticado através do exame ginecológico e de exames laboratoriais, como Papanicolau, colposcopia, peniscopia e anuscopia.

Deve-se realizar diagnóstico diferencial com outras lesões papilomatosas, incluindo variações anatômicas (glândulas sebáceas, pápulas perláceas do pênis), outras doenças infecciosas e neoplasias.

EXAMES

O HPV pode ser identificado por meio de lesões que aparecem ao longo do trato genital, podendo chegar até o colo do útero. Ao perceber essas alterações nos exames ginecológicos comuns, o médico poderá solicitar mais exames para confirmar o diagnóstico. Conheça os principais:

Papanicolau: exame preventivo mais comum, detecta as alterações que o HPV pode causar nas células e um possível câncer, mas não é capaz de diagnosticar a presença do vírus. Recomenda-se que as mulheres realizem anualmente a partir dos 25 anos. Com dois resultados negativos, a periodicidade do exame passa a ser a cada três anos, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.

Colposcopia: feito com um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a visão do médico de 10 a 40 vezes, o exame permite a identificação de lesões na vulva, na vagina e no colo do útero. A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame de Papanicolau, para saber a localização precisa das lesões precursoras do câncer de colo do útero. Após a identificação das regiões com suspeita de doença, remove-se um fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.

Detecção molecular do HPV

Captura Híbrida: é um teste qualitativo de biologia molecular. A técnica investiga a presença de um conjunto de HPV de alto risco, mesmo antes da manifestação de qualquer sintoma, por meio da detecção de seu DNA, confirmando ou descartando a existência da infecção do vírus. Para realizá-la, o médico deve obter material da região genital ou anal por meio de uma escovinha especial, que é enviada para análise laboratorial.

PCR (reação da cadeia de polimerase): por meio de métodos de biologia molecular com alta sensibilidade, esse teste detecta a presença do genoma dos HPV em células, tecidos e fluidos corporais. É capaz de identificar a presença de praticamente todos os tipos de HPV existentes.

PREVENÇÃO

Para evitar o aparecimento do HPV recomendam-se os seguintes cuidados:

Uso de camisinha masculina, para todos os tipos de relações sexuais (oral, anal, genital);

Uso de camisinha feminina;

Vacina quadrivalente (previne contra o HPV 6,11,16 e 18) ou bivalente (contra o HPV 16 e 18);
Rotina do exame preventivo (Papanicolau);

Evitar fumar, beber em excesso e usar drogas, pois essas atividades debilitam o sistema de defesa do organismo, tornando a pessoa mais susceptível ao HPV.

Dr. Antonio José Chinez Neto
 
Título de Especialista(TEGO 81/2000)
 
Aperfeiçoamento no Instituto Palácios – Madri - Espanha
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