No texto publicado está semana no Jornal Meio Dia (JMD), Dr. Chinez esclarece dúvidas sobre VAGINISMO - DOR. O médico tem título de especialista em Ginecologia - Hormônio - Osteoporose e aperfeiçoamento em Madri na Espanha e em Santiago no Chile.
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Dr. Antônio José Chinez Neto (CRM 56.878) / Ginecologia - Osteoporose - Menopausa
A dor na hora da relação sexual – causada muitas vezes pelo medo e estresse excessivo – é um problema que tem nome e afeta de 3% a 5% da população feminina. Muitas vezes encarado como “frescura”, o vaginismo tem cura e merece atenção. ( saiba mais )
A dor na hora da relação sexual – causada muitas vezes pelo medo e estresse excessivo – é um problema que tem nome e afeta de 3% a 5% da população feminina. Muitas vezes encarado como “frescura”, o vaginismo tem cura e merece atenção. Frases como: “você precisa relaxar” ou “toma um vinho que passa” são ouvidas com certa frequência por quem sofre do distúrbio. Mas a mulher que tem vaginismo se sente totalmente incapacitada para o sexo, pois seus músculos vaginais se contraem involuntariamente e a penetração se torna inviável por causa da dor. De acordo com a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini, coordenadora do Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na maioria das vezes a causa do problema é psicológica. Mulheres que tiveram uma educação muito rígida e religiosa, em que a virgindade é muito valorizada, podem desenvolver vaginismo. Traumas e abusos também podem estar relacionados ao distúrbio. “São mulheres que têm dificuldade de ter relação sexual porque contraem tanto a musculatura que não conseguem permitir que o pênis chegue nem perto da vagina”, explica a dra. Ambrogini. “É importante destacar que somente um ginecologista não consegue ajudar a mulher. É preciso que o profissional seja especializado em sexologia, porque senão a paciente acaba indo de médico em médico sem conseguir resolver o problema. Isso só gera uma angústia enorme”, conta. O tratamento depende de cada caso, mas em geral engloba exercícios de relaxamento da musculatura vaginal, além de técnicas de respiração, inserção de dilatadores vaginais e psicoterapia. “O importante é a mulher saber que existe tratamento”, completa a médica. O tratamento oferecido no centro da Unifesp é gratuito. A interessada deve, primeiramente, telefonar para agendar uma palestra geral sobre sexualidade, a qual deve assistir antes de ser encaminhada a uma consulta. O médico, então, vai tentar identificar a origem do problema e mandá-la para a equipe de psicólogos, fisioterapeutas, entre outros especialistas. “Um dos principais problemas que geram o vaginismo é o medo de sentir muita dor. Temos atualmente cerca de 50 mulheres em tratamento. Há casos de pessoas que estão há mais de 20 anos casadas, mas sofrem com o problema”, diz a dra. Ambrogini. Ela conta ainda que muitas vezes os parceiros acabam “contribuindo” com o fato de a mulher adiar a busca pela solução do distúrbio. “Geralmente, nós percebemos que os namorados e maridos são muito ‘bonzinhos’, que entendem a situação, afinal, há outras maneiras de fazer sexo. Com isso, vão deixando a mulher estender o problema por muito tempo”, relata a ginecologista. O período de duração do tratamento também depende de cada caso, mas pode ser de meses ou até anos.
Dr. Antonio José Chinez Neto
Título de Especialista(TEGO 81/2000)
Aperfeiçoamento no Instituto Palácios – Madri - Espanha
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