Jornal Meio Dia




JMD traz DICAS DE SAÚDE com Dr. Chinez especialista em Ginecologia - Hormônio - Osteoporose





No texto publicado está semana no Jornal Meio Dia (JMD), Dr. Chinez esclarece dúvidas sobre PARAR OU NÃO A MENSTRUAÇÃOO médico tem título de especialista em Ginecologia - Hormônio - Osteoporose e aperfeiçoamento em Madri na Espanha e em Santiago no Chile. 
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Dr. Antônio José Chinez Neto (CRM 56.878) / Ginecologia - Osteoporose - Menopausa  

PARAR OU NÃO A MENSTRUAÇÃO?

Diariamente em nossa prática diária como ginecologistas somos questionados à respeito desse tema. Nem as jovens querem mais. Depois das trintonas e quarentonas, agora são as de 20 e até menos que resolvem parar de menstruar. Nos consultórios, elas pedem o uso contínuo da pílula- e os médicos dizem sim Sabe-se que todo tratamento deve ser feito com base em cada indivíduo, respeitando ao máximo a individualidade e a opinião do paciente, que tem tido um papel cada vez maior na decisão do tratamento instituído. Não existe mais aquela medicina em que os médicos falavam o que seria feito e as pacientes acatavam sem discutir nada. Hoje em dia com o advento da Internet, da Mídia e da disponibilização de informação médica de maneira acessível e de fácil compreensão, tudo mudou. Por um lado o paciente chega ao consultório com mais informações para questionar sobre as melhores condutas e medicamentos, mas por outro lado temos que tomar um pouco de cuidado de onde esses pacientes tiram essas conclusões e informações e buscar saber se essas fontes são sérias e confiáveis. Hoje em dia o paciente tem papel fundamental na decisão da conduta a ser tomada, mas não é tudo que o paciente quer que vai ser feito. Vamos citar um exemplo: Chega ao consultório uma paciente de aproximadamente 45 anos, com queixa de sangramento menstrual irregular e com duração aumentada. Ela chega com o seguinte discurso: “Dr, não agüento mais esse sangramento todo mês, não seria melhor fazer a cirurgia para tirar logo o útero (cirurgia conhecida como HISTERECTOMIA) e resolver esse problema de uma vez por todas? Disseram-me que o útero não serve para nada a não ser gerar um filho e depois doença. Você não concorda? Inicialmente e à curto prazo podemos considerar a histerectomia como uma resolução definitiva e mais simplória para a paciente exemplificada, mas não concordo com essa história de que o útero só serve para gerar filho e doenças. Estudos atuais vem questionando cada vez mais as queixas relacionadas à sexualidade após a histerectomia, o que mostra uma preocupação diferenciada em relação ao bem estar da paciente e em relação à qualidade de vida após a cirurgia.

De maneira alguma estamos querendo dizer que não se deve mais realizar tal cirurgia, pois mesmo com todas as outras opções terapêuticas, ainda existirão casos em que só a histerectomia irá resolver, mas para sempre avaliarmos e esgotarmos todas as outras formas de intervenção antes da cirurgia. O útero tem grande importância biológica na gestação e sustentação da pelve, entre outras funções. No entanto, percebe-se que muitas mulheres relacionam a sua feminilidade com a presença de seu útero, ou até mesmo da sua menstruação, vinculando o órgão e esse episódio (menstruação) com a condição de ser mulher, de ser feminina. O conceito de SEXUALIDADE engloba outras coisas que não somente o sexo. Outro exemplo é daquela paciente de 20 anos, que tem cólicas intensas no período menstrual, desde a sua primeira menstruação, tem vida sexual ativa e precisa de algum método anticoncepcional. A parada de menstruação pode ser uma hipótese temporária, desde que bem fundamentada. A mulher que quer parar de menstruar deve ser bem esclarecida. Dentre as contra-indicações, de maneira geral são: •

Alergias a componentes dos métodos • Idade da paciente (Pacientes acima de 35 anos devem tomar cuidado por aumento do risco de trombose venosa profunda associado ao uso de anticoncepcionais hormonais) • Tabagismo • História pessoal de câncer de mamas • História de sangramento genital sem causa aparente diagnosticada.

• Dr. Antonio José Chinez Neto

Título de Especialista (TEGO 81/2000)
 
Aperfeiçoamento no Instituto Palácios – Madri - Espanha
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Em Mococa atendimento na Avenida da Saudade, nº 1592 - Vila Mariana - (19) 3656-4841 / 3656-1718
 
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Em Casa Branca o médico atende na Rua Luiz Pizza, nº 709 - (19) 3671-3015 (SEDE)

CONVÊNIOS: BRADESCO, CABESP, ECONOMUS, SAÚDE CAIXA, CESP, CORREIOS, UNIMED, SAME, HOLAMBRA, SAÚDE CASA BRANCA, IAMSPE E AFOCAP.Antecedente pessoal de Problemas cardíacos • Colesterol elevado • Antecedente pessoal de trombose venosa profunda e ou acidente vascular cerebral (AVC ou derrame cerebral) Vale lembrar ainda que não existe nenhum método anticoncepcional que seja 100 % seguro e eficaz. As pílulas, os DIUs, as injeções, o implante, a vasectomia e a laqueadura tem sempre um índice de falha, conhecido como índice de Pearl e podem sempre ter complicações como irregularidade menstrual e sangramento. Portanto sempre se lembre de perguntar ao seu médico ginecologista quais são as medicações e outras condições que podem interferir na eficácia do seu método anticoncepcional.



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