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Acordos coletivos com a presença do Sindicato são melhores para os trabalhadores, diz Chico do Sindicato





Por Val Gomes.

Em plena crise da pandemia do coronavírus, quando deveria prevalecer a solidariedade no mundo do trabalho, existem empresas aproveitando brechas das medidas provisórias 927 e 936, do governo Bolsonaro, para pressionar os trabalhadores, afastando os sindicatos das negociações e impondo acordos individuais.

"Estas empresas, infelizmente, estão sendo oportunistas. Sabem que não é tarefa fácil para o trabalhador ter tempo para entender a fundo o significado da legislação e das MPs. Também sabem que sem o Sindicato a categoria fica em tempos de recessão mais frágil para reivindicar, negociar, conquistar melhorias e manter seus direitos", diz Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico do Sindicato,
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e região.

Na base metalúrgica, as empresas que estão usando as brechas das MPs e prejudicando os trabalhadores são: Chiaperini Industrial (Santa Rosa do Viterbo), Mocdrol Hidráulica (Mococa), J. Martins Aço do Brasil (Santa Cruz das Palmeiras) e várias microempresas da região.

"Esperamos que os patrões recuem, deixem de ser intransigentes e entendam que a sociedade está cada vez mais consciente e espera de todos os segmentos atitudes solidárias e democráticas, inclusive em relação à classe trabalhadora", diz Chico, que continuará exigindo a participação do Sindicato nas negociações para "garantir acordos coletivos superiores aos acordos individuais".

 



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